No 25 de Abril de 1974 o país mudou. Acabou a Ditadura. Chegaram ao fim cinco séculos de Império colonial em África. O Portugal imenso - o que incluía Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - desfez-se. E, juntamente com o Império, desfizeram-se também os sonhos de milhares de portugueses radicados nas ex-colónias, então forçados a regressar à Metrópole. O caso mais dramático foi o de Angola.No verão de 1975 o pânico estava instalado entre os colonos. Era preciso fugir rapidamente daquele ambiente de quase guerra civil entre os três movimentos de libertação. Mas, por aqueles dias, sair de Angola, fosse de avião, de barco ou de carro, era uma verdadeira proeza.Muitos não conseguiram lugar num dos aviões da Ponte Aérea e tentaram a sorte na Ponte Marítima, mas também nos navios e cargueiros estacionados nos portos de Lobito, Moçâmedes e Luanda não havia espaço para todos, nem comida nem condições sanitárias.Houve, então, os que decidiram fugir por terra, arriscando a vida ao atravessar o rio Cunene e a Costa dos Esqueletos, uma das regiões mais inóspitas do planeta, para chegar a África do Sul. Um percurso de 800 quilómetros, sem estradas ou picadas, feito pela praia ou pelo deserto, sob temperaturas extremas e sem comida. É esta aventura, simultaneamente história de sobrevivência, que nos conta Rogério Amorim.
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No 25 de Abril de 1974 o país mudou. Acabou a Ditadura. Chegaram ao fim cinco séculos de Império colonial em África. O Portugal imenso - o que incluía Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - desfez-se. E, juntamente com o Império, desfizeram-se também os sonhos de milhares de portugueses radicados nas ex-colónias, então forçados a regressar à Metrópole. O caso mais dramático foi o de Angola.No verão de 1975 o pânico estava instalado entre os colonos. Era preciso fugir rapidamente daquele ambiente de quase guerra civil entre os três movimentos de libertação. Mas, por aqueles dias, sair de Angola, fosse de avião, de barco ou de carro, era uma verdadeira proeza.Muitos não conseguiram lugar num dos aviões da Ponte Aérea e tentaram a sorte na Ponte Marítima, mas também nos navios e cargueiros estacionados nos portos de Lobito, Moçâmedes e Luanda não havia espaço para todos, nem comida nem condições sanitárias.Houve, então, os que decidiram fugir por terra, arriscando a vida ao atravessar o rio Cunene e a Costa dos Esqueletos, uma das regiões mais inóspitas do planeta, para chegar a África do Sul. Um percurso de 800 quilómetros, sem estradas ou picadas, feito pela praia ou pelo deserto, sob temperaturas extremas e sem comida. É esta aventura, simultaneamente história de sobrevivência, que nos conta Rogério Amorim.
O Adeus a Angola es un libro del género HISTORIA del autor Amorim, Rogério editado por VERSO DA HISTORIA en el año 2015.
O Adeus a Angola tiene un código de ISBN 978-989-8016-15-7. En este caso se trata de formato papel, pero no disponemos de O Adeus a Angola en formato ebook.
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